quarta-feira, 26 de abril de 2017

Por uma história da arte: crítica, estética e política


O Centro de Pesquisa e Formação do Sesc realiza, de 10 de maio a 28 de junho, um ciclo de palestras dedicado à análise da trajetória intelectual, conceitos e obras fundamentais de diferentes pensadores que se debruçaram sobre o universo da obra de arte. Por uma história da arte: crítica, estética e política tem por objetivo proporcionar a reflexão e debate sobre as distintas formulações teóricas e analíticas produzidas sobre o campo da história da arte.
 

Programação:


10/5 - Walter Benjamin e a crítica da modernidade
A palestra aborda o pensamento do filósofo alemão Walter Benjamin a partir de suas ideias sobre a modernidade, a fim de explicitar como crítica de arte e crítica da modernidade, no seu caso, são inseparáveis.

 

Com Taisa Palhares, doutora em Filosofia pela USP e professora do IFCH Unicamp.

17/5 - Desdobramentos da antropologia das imagens.
A conferência realizada por Hans Belting em 1983 sobre o "fim da história da arte" propõe a polêmica tese de que a disciplina não trata de um objeto real, mas de uma narrativa construída a partir do século XVIII, que atinge o clímax na pretensão de universalidade do modernismo do século XX. Qual seria então o objeto por trás daquilo que chamamos de "arte"? Estas questões tornam-se centrais para o campo das artes e exigem explicações antropológicas buscadas por Belting que serão objetos de reflexão neste encontro.

 

Com José Bento Ferreira, doutorando em Estética e História da Arte pela USP.

24/5 - Rosalind Krauss: o redimensionamento da linguagem na arte contemporânea.
A palestra se concentrará sobre dois giros teóricos fundamentais de Rosalind Krauss para o debate da arte contemporânea, abordando a noção de índice, que a autora vai construindo ao observar o uso da fotografia na arte desde o começo do século XX, e trazendo à tona a profunda crítica feita por Krauss à predominância da noção de "meio" como paradigma central para se pensar a arte moderna.


Com Carlos Eduardo Riccioppo, crítico de arte e professor da USP.

31/5 - Aproximações entre arte e arquitetura moderna na obra de Giulio Carlo Argan.
Para além da abordagem sempre objetiva acerca de diversos aspectos da arte ocidental, Argan é um dos poucos autores que souberam apontar para a relação indissociável entre arte e arquitetura moderna, como elementos integrantes de uma espacialidade extensível, porém disciplinada pelo sentido ordenador do projeto.
Com Rodrigo Queiroz, professor livre-docente da FAU e MAC USP.

7/6 - Panofsky: erudição na busca do significado. 
Principal formulador do método iconológico, Erwin Panofsky é um dos autores mais discutidos pela historiografia da arte. Um de seus trabalhos de maior destaque foi "A perspectiva como forma simbólica". Esta obra e "O significado nas artes visuais", serão os objetos principais deste encontro.

 

Com Valeria Piccoli, doutora em Arquitetura e Urbanismo pela FAU USP. É curadora chefe da Pinacoteca do Estado de São Paulo.

14/6 - Jacques Rancière: relações entre a política e a estética.
Partindo da trajetória intelectual do filósofo Jacques Rancière, o encontro busca compreender as articulações entre estética e política desenvolvidas dentro de seu pensamento. 


Com Thais Rivitti, crítica de arte, curadora e gestora cultural. Dirige o espaço de arte independente Ateliê397.

21/6 - O poder de Pigmalião: porque Arte e Ilusão, de Ernst Gombrich, é um livro fundamental.
Ernst Gombrich é um dos mais populares historiadores da arte no Brasil. Seu manual A História da Arte é o único livro de história geral da arte publicado no Brasil a contar com uma edição de bolso. Um dos seus livros fundamentais, Arte e Ilusão, teve impacto para os desdobramentos da história da arte como uma ciência da imagem. No atual contexto em que a imagem e seu poder de ilusão voltam ao centro dos debates artísticos, seu livro se reinveste de atualidade, o que será objeto de discussão neste encontro.


Com Rodrigo Andrade, artista plástico, integrou o grupo Casa 7 e participou da 29ª Bienal em 2010.

28/6 - Aby Warburg e a história da arte atual.
Aby Warburg foi um dos principais pensadores do século passado. O teórico de grande erudição traçava o caminho percorrido por fontes visuais da antiguidade pagã até a obra de artistas como Botticelli e Dürer. A palestra levanta as razões para o interesse renovado em sua obra.

 

Com Fernanda Pitta, doutora em Artes Visuais pela ECA-USP. É curadora na Pinacoteca de São Paulo e professora da Escola da Cidade.



 

 

Por uma história da arte: crítica, estética e política
De 10 de maio a 28 de junho de 2017, quartas, das 19h às 21h.
Recomendação etária: 16 anos. Número de vagas: 30.

R$ 60,00 (inteira); R$ 30,00 (aposentado, pessoa com mais de 60 anos, pessoa com deficiência, estudante e professor da rede pública);  R$ 18,00 (trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo credenciado no Sesc e dependentes).

Tradução em Libras disponível. Faça sua solicitação com no mínimo dois dias de antecedência da atividade através do e-mail centrodepesquisaeformacao@sescsp.org.br.

Informações e inscrições pelo site (sescsp.org.br/cpf) ou nas unidades do Sesc no Estado de São Paulo.

 

Centro de Pesquisa e Formação do Sesc

Rua Dr. Plínio Barreto, 285 – 4º andar.

Horário de funcionamento: de segunda a sexta, das 10h às 22h. Sábados, das 9h30 18h30.

Tel: 3254-5600

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