quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Ciências Ambientais da UFSCar recebe inscrições para mestrado e doutorado





Cursos são voltados para a compreensão das diferentes dimensões de sustentabilidade


Está aberto o período de inscrição para o processo seletivo dos cursos de mestrado e doutorado do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais (PPGCAm) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). As vagas são distribuídas por orientador, em cada uma das três linhas de pesquisa do Programa: Sistemas ecológicos e geociências; Gestão da paisagem; e Ambiente e sociedade. O número de vagas consta nos editais do processo seletivo de cada curso.
As inscrições podem ser feitas até o dia 14 de novembro de 2014, das 9 às 17 horas, na secretaria do PPGCAm, localizada no prédio do Departamento de Ciências Ambientais (DCAm), área Norte do Campus São Carlos, ou encaminhadas por correio (via Sedex), desde que com data de postagem até o último dia do período de inscrições. Os editais de mestrado e doutorado estão disponíveis no site do PPGCam, disponível em www.ppgcam.ufscar.br/processo-seletivo.
O Processo Seletivo de Mestrado do PPGCAm compreende duas etapas: a prova escrita de conhecimentos específicos (de caráter eliminatório e classificatório) e a análise do currículo (de caráter classificatório). Já o processo seletivo de doutorado é composto por três fases: prova escrita de conhecimentos específicos (de caráter eliminatório e classificatório); análise e arguição do projeto de pesquisa (de caráter eliminatório e classificatório); e análise do currículo (de caráter classificatório).
O Curso de Mestrado Acadêmico visa possibilitar ao pós-graduando as condições para o desenvolvimento de estudos interdisciplinares que demonstrem o domínio dos instrumentos conceituais e metodológicos essenciais nas Ciências Ambientais, qualificando-o como pesquisador e docente de nível superior, assim como profissional para atuação na área ambiental. O Curso de Doutorado, além de incorporar os objetivos do Mestrado, visa a produção, pelo doutorando, de um trabalho de investigação interdisciplinar que representa uma contribuição real, original e criativa à área de Ciências Ambientais.

Sobre o PPGCam - O Programa confere formação para a compreensão das diferentes dimensões de sustentabilidade (ecológica, socioeconômica, cultural, institucional e territorial), desenvolvendo competências para a investigação de padrões ambientais emergentes e despertando habilidades para o direcionamento de ações ao desenvolvimento e à sustentabilidade dos sistemas. O aluno formado pelo PPGCAm está habilitado a diagnosticar e resolver problemas ambientais; produzir novos conhecimentos; contribuir para o desenvolvimento de práticas sustentáveis; realizar pesquisa independente, avançada e original; identificar novas áreas de atuação profissional; e propor soluções criativas para as questões e os desafios ambientais. Mais informações sobre o Programa e sobre os processos seletivos podem ser obtidas pelo e-mail ppgcam@ufscar.br ou pelo telefone (16) 3306-6799.

SP Escola de Teatro abre inscrições para projeto de performance OuUnPo


A SP Escola de Teatro – Centro de Formação das Artes do Palco, instituição da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, convida artistas para participar de um projeto do coletivo performático europeu OuUnPo (Ouvroir d'Univers Potentiels).
 
O grupo é formado por artistas, curadores e pesquisadores europeus, que apresentarão em São Paulo, entre 7 e 16 de novembro, uma série de palestras, vídeos, workshops e performances, que vão ocupar instituições como a Pinacoteca, o MAM, o CCSP, o Goethe-Institut e a SP Escola de Teatro.
 
O projeto conclui o ciclo de pesquisa denominado "Catastrophe & Heritage" (Catástrofe e Herança), iniciado em 2012, e que já passou por Suécia, Itália, Japão Grécia e Líbano. A filosofia do evento é promover um diálogo entre os profissionais de teatro e performance de diferentes culturas, para, com isso, investigar a comunicação não verbal.
 
Batizado de "Sem Palavras", o evento performático na SP Escola de Teatro ocorrerá no dia 16 de novembro. Serão selecionados três projetos individuais ou coletivos, que coloquem sob perspectiva um olhar para formas de comunicação além da linguagem, que valorizem uma compreensão mais profunda sobre:
 
- Como podemos aprender mais sobre a comunicação não verbal e como ela funciona?
- Por que continuamos fascinados tanto pelos aspectos da vida que nos aterrorizam, assim como por aqueles que nos trazem alegria – a incapacidade de linguagem para expressar ambos tem um papel nisso tudo?
 
Os três projetos escolhidos serão apresentados na SP Escola de Teatro, no dia 16 de novembro, das 12h às 18h, juntamente com as performances dos artistas Per Huttner (Suécia), JacopoMiliani (Itália), Samon Takahashi (França), Olav Westphalen (Alemanha), entre outros.
 
Atividades:
6 e 7/11, das 9h às 12h – candidatos selecionados trabalham nos projetos com artistas do OuUnPo
16/11 – apresentação das performances na SP Escola de Teatro
 
Envio de projetos: cada artista ou grupo deve enviar:
A)     Um (1) projeto de performance com temática relacionada à comunicação não verbal, que contenha:
-      Título, resumo e descrição detalhada da performance
-      Duração da performance
-      Equipamento necessário (especificando o que o artista pode trazer e o que demandaria por parte da Escola)
B)     Currículo (do artista, do coletivo ou dos integrantes do grupo)
Prazo de Inscrição: até 04/11/2014
Onde se inscrever: Inscrições via e-mail: inscricoes-difusao@spescoladeteatro.org.br
Colocar no campo assunto: PERFORMANCE SEM PALAVRAS
 
Resultado pelo site da Escola: 06/11/2014

terça-feira, 28 de outubro de 2014

História da evolução da ciência e da tecnologia no Museu Catavento



Mostra permanente leva visitante a uma viagem por descobertas que possibilitaram a chegada do homem ao mundo moderno

O que impulsiona a ciência e o desenvolvimento? Algumas respostas podem ser conferidas em um panorama ilustrado do desenvolvimento da ciência e da tecnologia, no Catavento Cultural e Educacional, museu de ciência e tecnologia da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo.

Chegamos ao Mundo Moderno, uma exposição permanente, interativa, repleta de painéis, vídeos e equipamentos, lista inúmeras descobertas e exemplos de equipamentos que fazem parte do dia a dia da humanidade, e relembra os cientistas que estão por trás dessas ideias e pesquisas.

O visitante é levado a refletir sobre como a ciência conduz a matéria e a energia, bem como, sobre o impulso da tecnologia movido pelo interesse de diminuir e aperfeiçoar o trabalho mecânico. Divididas em nichos, cada década está documentada e ilustrada por vídeos, bonecos e instrumentos característicos, como as primeiras máquinas mecânicas, feitas para substituir a força animal, e as máquinas eletromecânicas, possíveis após a chegada da energia elétrica, por si mesma, resultado de invenções que a tornaram possível.

Por volta de 1850, o trabalho em indústrias com novas máquinas levou muitas pessoas dos campos para as cidades. Nos primeiros 40 anos do século XX, já havia carros, lâmpadas, telégrafo, telefone, rádio, cinema e cada vez mais cientistas trocando informações uns com os outros. Interativa, a exposição permite ao visitante, por exemplo, ouvir uma noticia da época por ele selecionada, em um rádio; ou pegar um telefone, com design representativo de uma determinada época, e ouvir uma notícia.

Painéis cronológicos dão um panorama das descobertas científicas e tecnológicas que marcaram a humanidade:

O das décadas de 1940 e 1950 mostra que empresas de televisão começavam a se organizar e, também, a competição entre cientistas nas pesquisas sobre fontes de energia, química, telefonia e até na descoberta da estrutura do DNA.

O dos anos de 1960 e 1970 tem como tema o desenvolvimento de sistemas de computadores, quando começaram a aparecer equipamentos menores. Foca também na preocupação com o uso de produtos químicos, exigindo estudos de segurança e normas de aplicação.

O das décadas de 1980 e 1990 mostra como a informática avançou e chegou aos equipamentos de uso pessoal; a Internet se desenvolveu, assim como as pesquisas genéticas.

Já o painel do século XXI mostra novas formas de comunicação com base na Internet e traz grandes desafios em todas as áreas de ciência e tecnologia.

Computadores e tablets estão disponíveis para interação dos visitantes.
A exposição foi idealizada pela escola de computação Microcamp.

Sobre o Catavento
Fruto de parceria entre as Secretarias Estaduais da Cultura e da Educação, o espaço foi inaugurado em março de 2009. São mais de 250 instalações, em oito mil metros quadrados, divididas em quatro seções (Universo, Vida, Engenho e Sociedade), cada uma delas elaborada com iluminação e sons diferentes, que contribuem para criar atmosferas únicas e envolventes. Atrações como aquários de água salgada, anêmonas e peixes carnívoros e venenosos, uma maquete do sol e uma parede de escalada onde é possível ouvir histórias de personalidades como Gengis Khan, Júlio César e Gandhi, são apenas alguns exemplos de como o visitante pode aprender e se divertir ao mesmo tempo.

No local também é possível conferir as atrações da Fundação Museu da Tecnologia de São Paulo, que teve seu acervo transferido para o Catavento no início de 2011. Entre os principais equipamentos estão a locomotiva Dübs (fabricada em 1888 na Inglaterra que pertenceu à Cia. Paulista de Estradas de Ferro e foi usada brevemente para o transporte de carga) e o avião DC-3 (1936), que foi utilizado como cargueiro militar na Segunda Guerra Mundial.

Serviço
Catavento Cultural e Educacional
Onde: Palácio das Indústrias - Praça Cívica Ulisses Guimarães, s/no (Av. Mercúrio), Parque Dom Pedro II, Centro – São Paulo/SP
Telefone: 11 3315-0051 – atendimento das 11h às 17h
Quando: terça a domingo, das 9h às 17h (bilheteria fecha às 16h)
Quanto: R$ 6 e meia-entrada para estudantes, idosos e portadores de deficiência. Entrada gratuita aos sábados.
Idade mínima para visitação: recomendado para crianças a partir de seis anos
Acesso por transporte público: estação de metrô Pedro II e terminal de ônibus do Parque Dom Pedro II
Estacionamento: R$ 10 até 4 horas (para visitantes do museu). Adicional por hora: R$ 2,00 (capacidade para 200 carros). Ônibus e vans: R$20,00.
Infraestrutura: acesso para pessoas com deficiência locomotora.

Silvia Wolff traz panorama histórico da arquitetura do bairro dos jardins em São Paulo

            
Além da palestra, público poderá visitar a exposição A Casa da Rua Portugal, conhecer a história da construção da casa de Ema Klabin  e saber  curiosidades sobre o surgimento  do Jardim Europa

Público terá panorama histórico da arquitetura e urbanismo do  bairro dos Jardins 

No sábado, dia 8 de novembro, das 10 às 12h, a arquiteta Silvia Wolff realiza a palestra “Os  Jardins e sua arquitetura” na Fundação Ema Klabin. A arquiteta apresentará um panorama histórico da arquitetura e urbanismo do bairro dos jardins da cidade de São Paulo. Silvia Wolff, é arquiteta, mestre e doutora pela FAU-USP, atua na área de preservação do patrimônio cultural junto ao Governo do Estado de São Paulo desde 1980. Tem publicações na área de arquitetura, urbanismo e preservação tais como:  Jardim América: o primeiro bairro jardim de São Paulo e sua arquitetura, Escolas para a República ( Edusp) e 10 Roteiros a pé por São Paulo (Narrativa Um).
Exposição A Casa da Rua Portugal
A palestra terá como ponto de partida a exposição “A casa da Rua Portugal” que mostra a história da construção do imóvel sede da Fundação Ema Klabin, realizada ao longo dos anos de 1950, quando a coleção ainda estava sendo formada. Além da história do Jardim Europa, a mostra  reúne fotos, anúncios, documentos e muitos projetos inéditos de conceituados arquitetos, decoradores e paisagistas, como Alexandre Albuquerque, Henrique Alexander, Augusto C. de Almeida Lima, André Devèche, Gregori Warchavchik, Alfredo Ernesto Becker, Terri della Stufa e Roberto Burle Marx. Da primeira residência onde Ema Klabin viveu com os pais, em Higienópolis, até a construção de sua casa, no Jardim Europa, a exposição busca analisar e registrar todo o processo histórico, inserindo-o no contexto da evolução urbana e arquitetônica da cidade e contribuindo para a preservação de sua memória.  A pesquisa, que levou quase um ano, traz ainda curiosidades sobre o bairro. 


Serviço:
Palestra:  “Os  Jardins e sua arquitetura”  
Palestrante: Silvia Wolff  
Data: 08 de novembro
Horário: 10h  às  12h
 Valor R$ 35,00 
 Vagas: 30
Inscriçõescursos@emaklabin.org.br  ou pelo telefone 3062 5245
 Local: Fundação Ema Klabin
Endereço:  Rua Portugal, 43, Jardim Europa, São Paulo  http://emaklabin.org.br/  
Não há estacionamento no local

ESPAÇO DE LEITURA REALIZA EVENTO ESPECIAL EM COMEMORAÇÃO AO DO DIA DO SACI

Gincana de busca ao saci com lanternas e soltura dos peraltas engarrafados da exposição O Colecionador de Sacy são destaques da programação no dia 1 de novembro O projeto maiúsculos & MINÚSCULOS, promovido pelo núcleo educativo do Espaço de Leitura, continua com suas atividades para toda a família aos sábados e domingos de julho, sempre às 11h.

Nesta edição, o educativo vai propõe uma atividade a partir de um item do acervo da mitologia brasileira. O público será convidado a participar das brincadeiras, leitura, conversa e criação em torno do universo do saci. As peraltices do saci continuam no sábado, 1/11, das 12h30 às 14h, as educadoras Marília Carvalho e Camila Feltre realizam a gincana Onde está o saci. As crianças e seus acompanhantes são convidados a caminhar por onde eles foram vistos e deixaram seus vestígios. Uma oportunidade única e desafiadora. Às 15h, os narradores e cordelistas Ditão Virgilio e Nhá Rosa contam História cantada, na qual serão apresentados contos e músicas do saci. Em comemoração ao dia do Saci, o Espaço de Leitura estendeu sua programação, às 17h, Paulo Freire e José Oswaldo Guimarães apresentam A viola e o saci. Neste show de causos¬, Paulo Freire traz acontecimentos e músicas que tratam do humor e o imaginário que habitam nossa cultura popular. A apresentação tem a participação especial de José Oswaldo Guimarães, presidente da A.N.C.S. (Associação Nacional dos Criadores de Saci). Para fechar, às 18h30, Tira dúvidas sobre os sacis e Gincana educativa com Lanternas. Para aquecer a Gincana e esclarecer as dúvidas das crianças, o ator Paulo Federal vai intermediar o bate-papo com o saciólogo Rudá K. Andrade. Em seguida, as educadoras Marília Carvalho e Camila Feltre realizam a gincana Onde está o saci com luz de lanternas. As crianças e seus acompanhantes serão convidados a caminhar pelos locais onde os sacis foram vistos e deixaram seus vestígios. Ao final, todos vão participar da soltura dos peraltas engarrafados da exposição O Colecionador de Sacys.
No domingo, 2/11, iniciamos uma nova programação cultural intitulada “Imagens para Ler”, na qual a leitura de imagens será realizada por meio de diferentes linguagens artísticas. Às 15h, apresentação musical e declamação de poesia Canções velhas para embrulhar peixes com Peri Pane, Poeta arrudA e Marcelo Dworecki. Peri Pane (voz, violão e violoncelo), arrudA (intervenções poéticas) e Marcelo Dworecki (violão de aço e cavaquinho) fazem um show de música e poesia com sonoridade acústica e clima intimista. O repertório é formado por composições de Peri Pane e parcerias com o poeta arrudA. Todas as atividades são gratuitas e organizadas pelo Espaço de Leitura do Fundo Social de Solidariedade do Estado de São Paulo. Confira a programação completa: Sábado, 1 de novembro DIA DO SACI Em comemoração ao Dia do Saci (31 de outubro), o Espaço de Leitura oferece uma programação especial 11h às 19h30: 11h Atividade educativa maiúsculos & MINÚSCULOS Com equipe de educadores do Espaço de Leitura Neste dia, o educativo do Espaço de Leitura propõe uma atividade a partir de um item do acervo da mitologia brasileira. Pais e filhos, tios e sobrinhos, amigos e vizinhos, maiúsculos e minúsculos são convidados a participar das brincadeiras, leitura, conversa e criação em torno do universo do saci. 12h30 Gincana educativa ONDE ESTÁ O SACI? Com Marilia Carvalho e Camila Feltre O Espaço de Leitura propõe uma atividade percorrendo o Parque da Água Branca em busca dos sacis que o habitam. As crianças junto com seus acompanhantes são convidadas a caminhar pelos locais onde eles foram vistos e deixaram seus vestígios. Uma oportunidade única e desafiadora. 15h Narração de histórias HISTÓRIA CANTADA Com Ditão Virgilio e Nhá Rosa Representante da cultura caipira de São Luiz do Paraitinga, o cordelista e contador de histórias Ditão Virgílio apresenta com Nhá Rosa músicas e contos do saci e seus amigos. 17h Apresentação musical e narração de histórias A VIOLA E O SACI Com Paulo Freire e José Oswaldo Guimarães O brasileiro tem um jeito próprio de narrar suas histórias. Neste show de causos, Paulo Freire traz acontecimentos e músicas que tratam do humor e o imaginário que habitam nossa cultura popular. O violeiro conta histórias de caçadas fabulosas, a peleja com o Corpo Seco, o causo do Curupira, emboladas e canções caipiras. Este trabalho é fruto de viagens ouvindo e “cantando” causos. Paulo Freire traz a profundidade de uma cultura que vai sendo desenvolvida através dos anos, dentro do ritmo e tempo do sertão. A apresentação tem a participação especial de José Oswaldo Guimarães, presidente da A.N.C.S. (Associação Nacional dos Criadores de Saci), que vai contar a verdadeira história da criação de sacis, como está reintroduzindo estes seres nas matas brasileiras e quais são os cuidados que devem ser tomados para quem quer criar o bichinho. Ao final do espetáculo, o público é convidado a dar seus depoimentos e formular suas questões sobre estas lendas (que nem sempre são apenas lendas) brasileiras. 18h30 TIRA DÚVIDAS SOBRE OS SACIS Com o saciólogo Rudá K. Andrade e Paulo Federal O ator Paulo Federal vai intermediar o bate-papo com o saciólogo Rudá K. Andrade. Aproveite para tirar suas dúvidas! Gincana educativa com lanternas ONDE ESTÁ O SACI? Com Camila Feltre, Marília Carvalho e Paulo Federal Neste sábado, o Espaço de Leitura realizará a atividade Onde está o Saci? com luz de lanternas. As crianças e seus acompanhantes serão convidados a caminhar pelos locais onde os sacis foram vistos, onde deixaram vestígios e onde suas histórias acontecem. Ao final, todos vão participar da soltura dos peraltas engarrafados da exposição O Colecionador de Sacys. Domingo, 1 de novembro Atividade educativa maiúsculos & MINÚSCULOS Com equipe de educadores do Espaço de Leitura Pais e filhos, tios e sobrinhos, amigos e vizinhos, maiúsculos e minúsculos participam de brincadeiras, leituras, conversas e oficinas propostas pelo educativo do Espaço de Leitura. A cada edição, uma atividade diferente e divertida. 15h Apresentação musical e declamação de poesia


CANÇÕES VELHAS PARA EMBRULHAR PEIXES Com Peri Pane, Poeta arrudA e Marcelo Dworecki Peri Pane (voz, violão e violoncelo), arrudA (intervenções poéticas) e Marcelo Dworecki (violão de aço e cavaquinho) fazem um show de música e poesia com sonoridade acústica e clima intimista. O repertório é formado por composições de Peri Pane e parcerias com o poeta arrudA.



 EXPOSIÇÃO: O COLECIONADOR DE SACYS(*) Até 1 de novembro O Espaço de Leitura tem a honra de apresentar uma grande descoberta que amplia os horizontes sobre os estudos sacizísticos. No porão de uma casa do Parque da Água Branca, foram encontradas centenas de espécies de sacys engarrafados, além de um inventário e um testamento, comprovados como de autoria do professor Martins de Sá Sylva Pereira. Esta coleção inédita revela a diversidade de sacys que foram encontrados e catalogados pelo professor Sá Sylva. Contemporâneo de Monteiro Lobato, os estudos do professor complexifica a realidade sócio-sacizística estimada inicialmente pelo autor do Sítio do Picapau Amarelo. A catalogação se apresenta como uma grande e profunda pesquisa sobre os comportamentos, incidências, hábitos alimentares e culturais sacyzísticos. Há espécies registradas desde o século XVII, herança de várias gerações da família do colecionador. A encyclopédia do Sacy era um sonho do Professor Sá Sylva e um legado que contribui para o diálogo entre os homens e o encantado. Nesta exposição, é possível consultar a pesquisa do Colecionador de Sacys, observar as garrafas e, com um pouco de sorte, até enxergar alguns sacys. (*) Sacy é um nome tupi-guarani, por isso foi grafado inicialmente com “y”. Atualmente, após as reformas ortográficas, é grafado com “i”.
Alguns saciólogos mantém a escrita original: sacy.



 EXPOSIÇÃO PAINÉIS: SACY EM FOCO Até 2 de novembro Na tentativa de esclarecer e responder aos questionamentos sobre a presença de diversos sacys no Parque da Água Branca, foi selecionada uma série de reportagens de importantes veículos da imprensa nacional. Essas matérias estão expostas em 12 painéis onde o público terá a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre o universo dos sacys.



 FEIRA DE TROCAS DE LIVROS Você tem um livro que gostou, mas que já está na hora de outra pessoa ler? Ou quer começar a ler um novo? Venha renovar seus livros. Só não participam didáticos, religiosos e enciclopédias. Além de trocar livros, você também pode deixar uma carta para o próximo leitor da sua obra doada. Quando: todos os domingos Horário: das 14h às 17h NÚCLEO EDUCATIVO DO ESPAÇO DE LEITURA O Espaço de Leitura atende crianças de entidades sociais de quarta a sexta, oferecendo atividades educativas desenvolvidas para o perfil de cada grupo. As atividades estão alinhadas ao propósito do projeto: mostrar o mundo de conhecimento que se encontra dentro dos livros, na leitura de uma obra de arte ou na escuta de narrativas orais. Temos a convicção de que a leitura é um agente transformador da sociedade, que promove a inclusão o aumento da autoestima. AGENDAMENTO DE VISITAS EDUCATIVAS Tel.: 11 2588-5777 educativo@espacodeleitura.org.br


 SOBRE O ESPAÇO DE LEITURA

É uma ação sociocultural e educativa sediada no Parque da Água Branca, zona oeste da capital, que oferece aos cidadãos, em especial crianças, acesso à leitura e, principalmente, proporciona o prazer da leitura por meio da oralidade, da escrita, da observação e da interpretação. ESPAÇO DE LEITURA Aberto de terça a domingo. Terça das 10 às 17 horas e de quarta a domingo das 9 às 18 horas. Parque da Água Branca Rua Ministro Godói, 180 – Perdizes Tel.: 11 2588-5918 contato@espacodeleitura.org.br facebook.com/espacode.leitura www.espacodeleitura.org.br

MARIA JOÃO E GUINGA NO SHOW “MAR AFORA”

Cantora portuguesa e compositor brasileiro se encontram no palco da CAIXA Cultural São Paulo de 13 a 16 de novembro O bom compositor está sempre buscando um intérprete que traga uma nova e ousada forma ao conteúdo da sua obra, que, naturalmente, está em constante mutação. Por sua vez, o bom intérprete, curioso e ousado, busca dar nova forma ao conteúdo da obra de um bom compositor.

 No espetáculo musical “Mar Afora”, apresentado na CAIXA Cultural São Paulo, a cantora portuguesa Maria João é quem ousa inovar sobre a obra do compositor e músico brasileiro Guinga, que a acompanha com o violão. Os dois seguem “mar afora”, como diziam os antigos, aventurando-se e descobrindo novos rumos musicais. O repertório inclui canções já gravadas por grandes nomes da música brasileira, a exemplo de “Canibaile”, “Catavento e Girassol” e “O Coco do Coco”, famosas na voz de Leila Pinheiro; ”Vô Alfredo”, conhecida pela interpretação de Fátima Guedes; “Passarinhadeira” e “Senhorinha”, ambas gravadas por Mônica Salmaso. A canção “Senhorinha” ganhou grande popularidade ao fazer parte da trilha sonora da telenovela “Sinhá Moça” (1986), em versão cantada por Ronnie Von, com o título de “Sinhaninha”. O show, que tem patrocínio da Caixa Econômica Federal, acontece de 13 a 16 de novembro, às 19h15, com entrada gratuita. Os ingressos serão distribuídos na bilheteria da CAIXA Cultural a partir das 12h do dia de cada apresentação.

 Sobre Maria João Maria João Monteiro Grancha nasceu em Lisboa, Portugal, em 27 de junho de 1956. É filha de pai português e mãe moçambicana. Da infância, guarda imagens dispersas e coloridas de uma África já não tão distante assim. Das férias passadas por lá, do calor, das praias com redes por causa dos tubarões. A entrada na adolescência revelou o seu espírito rebelde e inquieto. A menina gordinha, de óculos e cabelo encrespado não gostou nada de ser hostilizada pelos colegas loiros e magros do colégio inglês onde estudou. Fora chamada de “caixa de óculos” e “Gungunhana” (último imperador do Império de Gaza, atual Moçambique), mas logo aprendeu a se defender. Hoje, mundialmente conhecida e admirada por seu talento e estilo singular, Maria João, à parte do duo que forma com o pianista e compositor Mário Laginha, é frequentemente convidada a colaborar com outros músicos de igual prestígio. Apaixonada pela música brasileira, ela é responsável por um dos registros mais intensos já feitos de “Beatriz”, clássico de Chico Buarque. Sobre Guinga Carlos Althier de Souza Lemos Escobar, o Guinga, nasceu em 10 de junho de 1950, no Rio de Janeiro (RJ). Ele, que aprendeu violão intuitivamente aos 13 anos de idade, mais tarde faria cursos de música, incluindo cinco anos de violão clássico com o professor Jodacil Damasceno. Começou a compor aos 16 anos e classificou sua primeira canção aos 17, no Festival Internacional da Canção. Trabalhou acompanhando artistas como Clara Nunes, Beth Carvalho, Alaíde Costa, Cartola e João Nogueira. Guinga formou-se em Odontologia em 1975, mas nunca deixou de compor. Teve várias de suas músicas gravadas por nomes importantes como Elis Regina, Michel Legrand, Sérgio Mendes, Leila Pinheiro, Chico Buarque, Clara Nunes, Ivan Lins e outros. Hoje, Guinga se dedica inteiramente a sua carreira musical, com shows e gravações em diversos países. Entrevistas: Léo Mendes leomendes.divulg@gmail.com ou (11) 97159-4564


 Serviço: Show: “Mar Afora”, com Maria João e Guinga
 Datas: de 13 a 16 de novembro de 2014 Horário: de quinta-feira a domingo, às 19h15

 Local: CAIXA Cultural São Paulo Endereço: Praça da Sé, 111 – Centro – São Paulo (SP) Entrada: franca (os ingressos poderão ser retirados na bilheteria a partir do meio-dia.
Distribuição limitada a um par ingresso por pessoa) Capacidade: 80 lugares Duração: 1h20min Classificação etária: livre Informações: (11) 3321-4400 Acesso para pessoas com deficiência

Mostra Documento chega ao CineSESC em novembro

Documentários nacionais e estrangeiros compõem a mostra que começa em 5 de novembro. De 5 a 12 de novembro, o CineSESC recebe a Mostra Documento. Nesta primeira edição do evento, o foco é a relação entre documentário e ficção. Serão exibidos 10 filmes que ultrapassam e invadem as fronteiras de gênero no cinema, questionando sua estrutura narrativa e a hibridização de linguagens. O documentário de abertura, em 5 de novembro, será Brasil S/A, do diretor Marcelo Pedroso. As sessões das 19h estão reservadas para nove documentários realizados nos Ateliers Varan – Centre de Formation du Cinéma Documentaire (Paris, França), inéditos no Brasil. Mostra Documento À Queima Roupa Dir.: Theresa Jessouroun Brasil, 2014, 90 min, 14 anos Documentário investigativo sobre a violência e a corrupção da polícia do Rio de Janeiro nos últimos 20 anos. Apresenta os fatos mais emblemáticos deste período do ponto de vista dos familiares, testemunhas, sobreviventes e demais envolvidos diretamente nos casos, como advogados, promotores e juízes. O filme parte da Chacina de Vigário Geral, em 1993, culminando com execuções cometidas em nome da lei, em 2012 e 2013. Os fatos são apresentados através de entrevistas, imagens de arquivo e cenas ficcionais que reconstroem a memória dos sobreviventes das chacinas. § Melhor Documentário e Melhor Direção de Documentário no Festival do Rio, 2014. Sessões: 6/11, 21h*; 9/11, 15h e 12/11, 17h. A Selva Interior (La Jungla Interior) Dir.: Juan Barrero Espanha, 2013, 75 min, 14 anos Antes de embarcar numa viagem científica ao Pacífico, Juan convida sua namorada, Gala, a visitar a cidade onde passou a maior parte de sua infância. Durante essa visita, o casal faz planos para o futuro e profundas diferenças aparecem. Cinco meses depois, quando Juan volta da selva, ele descobre que sua vida mudará para sempre. Sessões: 6/11, 17h e 9/11, 21h30. A Vizinhança do Tigre Dir.: Affonso Uchoa Brasil, 2014, 95 min, 14 anos. Juninho, Menor, Neguinho, Adilson e Eldo são jovens moradores do bairro Nacional, periferia de Contagem. Divididos entre o trabalho e a diversão, o crime e a esperança, cada um deles terá de encontrar modos de superar as dificuldades e domar o tigre que carregam dentro das veias. § Melhor Filme – Júri Oficial e Júri da Crítica – na 17ª Mostra de Cinema de Tiradentes. § Melhor Filme no Olhar de Cinema, Festival Internacional de Curitiba, 2014. Sessões: 9/11, 17h e 12/11, 15h. Brasil S/A Dir.: Marcelo Pedroso Brasil, 2014, 72 min, 14 anos. No Brasil dos últimos 500 anos, Edilson esteve cortando cana-de-açúcar. Um dia, as máquinas chegaram e ele deixou o corte para se engajar em sua primeira missão espacial. Um pequeno passo para ele, um salto enorme para o Brasil. § Melhor Direção, Roteiro, Trilha Sonora e Som no Festival de Brasília, 2014. Sessões: 5/11, 21h; 8/11, 21h* e 10/11, 17h*. Não Me Deixe (Ne me quittes pas) Dir.: Sabine Lubbe Bakker e Niels van Koevorden Holanda/ Bélgica, 2013, 107 min, 14 anos. ‘Ne me quitte pas’ é uma ode tragicômica ao fracasso. Filmado na fronteira da Bélgica, Bob (Flamengo) e Marcel (Valão) dividem sua solidão, senso de humor e loucura pelo álcool. Concordaram que o suicídio é a melhor saída se as coisas forem de mal a pior. Sendo assim, escolheram o melhor lugar para realizar tal desfecho: sob a árvore da vida de Bob. § Melhor montagem - Festival de Tribeca. Sessões: 6/11, 15h e 8/11, 17h. Navajazo Dir.: Ricardo Silva México, 2014, 75 min, 14 anos. O apocalipse como sempre o imaginamos, é apresentado através de retratos de personagens em suas tentativas de sobrevivência em ambientes hostis. Tudo o que têm em comum é um ao outro e o que possuem em comum é a vontade de continuar vivendo, não importando a qual custo. § Leopardo de Ouro de Melhor Filme - Mostra Cineastas do Presente, no Festival de Locarno, 2014. Sessões: 10/11, 21h e 11/11, 15h. O Ato de Matar (The Act of Killing) Dir.: Joshua Oppenheimer Dinamarca / Noruega / Reino Unido, 2012, 166 min, 14 anos. Na Indonésia, o golpe militar de 1965 levou um exército paramilitar a ser promovido a um autêntico esquadrão da morte. Em menos de um ano, mais de um milhão de pessoas foram executadas. Décadas depois, alguns membros desses esquadrões vivem como heróis e desejam contar orgulhosamente sua própria versão da história. Eles concordam não apenas em narrar seus assassinatos brutais, mas em reencená-los diante das câmeras, inspirados pelos filmes americanos que tanto adoram. Com produção executiva de Werner Herzog e Errol Morris, o filme levou dez anos para ser concluído. § Premiado em importantes Festivais como Berlim, CPH:DOX, BAFTA, Indie Lisboa e Documenta Madrid, 2013. Sessões: 7/11, 21h* / 10/11, 14h. O Criador da Selva (Sobre la Marxa) Dir.: Jordi Morató Espanha, 2014, 74 min, 14 anos. Um homem que criou uma selva próxima à rodovia, construindo com suas próprias mãos obras belíssimas e inacreditáveis de engenharia na floresta. Essa é ainda a história de como ele acabou queimando-as até as cinzas para reconstruí-las, vez após vez, década após década. Ele é conhecido como “Garrell”, ou ainda como “Tarzan de Argelaguer” e não parece ser movido por nenhum propósito aparente, exceto um: manter-se em movimento. Sessões: 8/11, 15h e 11/11, 17h. Sagrado Rodoanel (Sacro Gra) Dir.: Gianfranco Rosi Itália/França, 2013, 83 min, 14 anos. A bordo de uma mini-van, o diretor italiano Gianfranco Rosi partiu em busca de histórias e personagens que vivem à margem de um grande anel rodoviário que contorna a cidade de Roma. Deste mundo invisível, escondido atrás de uma quase infinita parede antirruído, emergem personagens como um nobre piemontês ou um botânico que luta para salvar suas palmeiras. Uma coleção de histórias sobre os bastidores de um universo em expansão. § *Grande vencedor do Festival de Veneza 2013, o filme é o primeiro documentário da história a receber o Leão de Ouro. Sessões: 7/11, 17h e 12/11, 21h*. Serras da Desordem Dir.: Andrea Tonacci Brasil, 2006, 135 min, 14 anos. Carapirú é um índio nômade que após escapar do massacre de seu grupo familiar em 1977 perambula sozinho pelas serras do Brasil central até ser capturado 10 anos depois a 2000 Km de distância de seu ponto de partida. Levado para Brasília pelo sertanista Sydney Possuelo torna-se manchete nacional e centro de polêmica criada por antropólogos e lingüistas quanto à sua origem e identidade. § Melhor Filme Brasileiro, Direção e Fotografia no Festival de Gramado de 2006. Sessões: 7/11, 14h30 e 11/11, 21h*. Mostra Varan O Impenetrável (El Imoenetrable) Dir.: Daniele Incalcaterra e Fausta Quattrini Argentina/França, 2012, 95 min, Livre. Daniele Incalcaterra herda 5 mil hectares no Chaco paraguaio - a última terra virgem, em que se espera escrever outra história, e ao mesmo tempo o lugar que pressentimos trágico, onde arriscamos viver um western clássico desembocando na conquista do Oeste: natureza selvagem a dominar, terra a colonizar, riquezas a explorar, índios a exterminar. Daniele decide devolver a terra aos índios que sempre viveram no território. Seus vizinhos – companhias petrolíferas, cultivadores de soja e criadores de gado – que desbravam a floresta, não parecem favoráveis... ‘O Impenetrável’ é um western contemporâneo, com protagonistas bem reais. § Seleção oficial Festival de Veneza, 2012. § Prêmio Melhor Filme do público e Prêmio SIGNIS do Festival de Mar del Plata, 2012. § Prêmio de melhor documentário do Festival Biarritz América Latina, 2012. § Segundo Prêmio Festival Filmmaker Milan, 2012. § Prêmio do juri do Festival do Cine Espanhol de Málaga, 2013. § Primeiro Prêmio do Sicilia Ambiente Festival, 2013. § Grande Prêmio Traces de Vies Clermond Ferrand, 2013. Sessões: 6/11, 19h* e 12/11, 19h. Bem-vindo à Colômbia (Bienvenue en Colombie) Dir.: Catalina Villar França/Colômbia, 2002, 65 min, Livre. A Colômbia é palco de uma das guerras mais terríveis da atualidade. 35 mil assassinatos por ano, 70 mil minas disseminadas pelo país, uma remoção a cada 10 minutos, “uma série de números assustadores que parecem neutralizar-se uns aos outros”, diz a narradora do filme. Catalina Villar é o personagem condutor dessa viagem que, no caminho inverso ao das estatísticas, nos leva a percorrer ao seu lado as ruas do país, durante um período eleitoral. § Seleção Festival Visions du Réel, Nyon, 2003. § Seleção Festival International des Programmes Audiovisuels de Biarritz, 2003. § Seleção Festival FILMAR en América Latina, Geneve, 2003. § Seleção Festival Cinelatino – Rencontres de Toulouse, 2003. Sessão: 7/11, 19h. Em Nossas Mãos (Entre Nos Mains) Dir.: Mariana Otero França, 2010, 88 min, Livre. Confrontados à falência da empresa de lingerie onde trabalham, os funcionários, majoritariamente mulheres, tentam recuperá-la sob a forma de cooperativa. À medida que o projeto ganha corpo, eles se chocam com o patrão e a realidade do mercado. A empresa torna-se então um pequeno teatro onde se encenam, em meio às peças íntimas, questões econômicas e sociais fundamentais. Os funcionários descobrem nessa aventura coletiva uma nova liberdade. § Indicado para o César 2011 na categoria melhor documentário. § Selecionado em: Acid Festival de Cannes, Festival de Lussas, La Rochelle, Festival de Tübingen, Doc Lisboa. Sessão: 8/11, 19h. A Comissão da Verdade (La Commission de la Vérité) Dir.: André Van In França/Bélgica, 1999, 138 min, Livre. Nelson Mandela, em 1995, instaura a “Comissão para a Verdade e a Reconciliação” na África do Sul, composta por 17 membros e presidida por Desmond Tutu. Por mais de um ano, vítimas, algozes, e testemunhas do Apartheid serão convidados a contar a verdade sobre o passado. Os realizadores foram autorizados a seguir em toda a sua duração esse processo que deveria permitir refundar a nação. § Prêmio Louis-Marcorelles e Prêmio das bibliotecas do Cinéma du Réel, 1999. § Prêmio de melhor documentário no Festival du Film de Bombay, 2002. Sessão: 9/11, 19h. Atelier Vietnã A Quem Pertence a Terra? (Dat Dai Thuoc Ve Ai?) Dir.: Doàn Hông Lê França/Vietnã, 2009, 54 min, Livre. O filme se passa na região agrícola de Quang Nam, a alguns quilômetros da cidade de Da Nang, base portuária americana durante a guerra do Vietnã, onde aconteceram combates dentre os mais sangrentos. Hoje, o Estado decide ceder as terras de arrozais a concessionárias estrangeiras para a instalação de um campo de golfe. Os habitantes resistem a esse projeto de expropriação. § Seleção Festival Traces de Vies Clermond Ferrand, 2010. Sonhos de Operárias (Giac Mo La Cong Nhan) Dir.: Thao Tran Phuong França/Vietnã, 2006, 53 min, Livre. Hanoï, zona industrial japonesa: as jovens que deixaram suas cidades no interior lutam para escapar às agências de trabalho e aos contratos precários a que conduzem a globalização do país. Tornar-se uma “verdadeira” operária é um sonho, e deveria trazer orgulho e segurança. § Prêmio Bolsa Pierre e Yolande Perrault do Festival du Réel, 2007. § Seleção Encontros internacionais do filme documentário, Montréal, 2007. § Seleção Festival Internacional do filme de mulheres, Dortmund, Alemanha, 2007. Duração do atelier: 2004 – 2014, sob direção de André Van In. Sessão: 10/11, 19h. Atelier Afeganistão Minha Cabul (Kabul-E-Man) Dir: Wahid Nazir França / Afeganistão, 2006, 22min, Livre. Jamal é motorista de táxi coletivo. Com seus passageiros, ele fala da guerra civil presente na memória de todos e encontra seus traços nas ruas da cidade. § Menção Especial Festival Internacional do Curta-metragem de Evora, 2007. § Prêmio de melhor montagem em documentário do Festival de Kaboul. Check Point Dir.: Hamed Alizadeh França / Afeganistão, 2011, 28 min, Livre. Em um dos numerosos check points da cidade, os policiais fazem rondas, expostos a todos os perigos, longe de suas casas, abrigados em conteiners onde partilham suas magras refeições e tentam dormir algumas horas. § Seleção Festival dos 3 Continentes, 2011. § Seleção Festival Visions du Réel - Competição Internacional, 2012. § Seleção Autumn Human Rights Film Festival, 2011. § Seleção Festival Indo Persan, 2012. Pequeno Afeganistão (Afghanistan-E-Kochak) Dir.: Basir Seerat França / Afeganistão, 2011, 30 min, Livre. Longa rua de um bairro popular, onde antigas charretes-táxi disputam a passagem com os automóveis. Conflitos incessantes se opõem entre o mundo moderno e o antigo. § Seleção Festival dos 3 Continentes, 2011. § Seleção Festival DokumentART, 2012. § Seleção Festival Indo Persan, 2012. Duração do ateliê: 2006-2011, sob direção de Séverin Blanchet (2006 a 2009), Aurélie Ricard e Marie-Claude Treilhou (2010 a 2011). Sessão: 11/11, 19h. * As sessões marcadas com asterisco serão seguidas por um debate sobre o filme. Ingressos: R$ 12. (R$ 3,50 para trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo credenciado no Sesc e dependentes; R$ 6 para aposentado, pessoa com mais de 60 anos, pessoa com deficiência, estudante e professor da rede pública com comprovante.)

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

"MICRORROTEIROS" DA CIDADE EXPÕE LAMBE-LAMBES NA PRAÇA DAS ARTES

Exposição terá artes projetadas nas paredes da Praça das Artes e no calçadão da Avenida São João; e público poderá fazer e colar seus próprios lambe-lambes. De 16 de outubro a 6 de novembro, com entrada franca. Como um novo desdobramento do projeto autoral de arte de rua da artista Laura Guimarães, serão projetadas nas paredes da Praça das Artes e no chão da Avenida São João imagens com textos que contam rápidas cenas do cotidiano das cidades e das pessoas. As imagens reproduzirão uma seleção de lambe-lambes, e a ideia é que essas projeções reproduzam os microrroteiros colados nas ruas da cidade, como se as paredes da Praça das Artes estivessem cobertas por lambe-lambes gigantes, e que as pessoas sentem-se para ler, e também escrever seu próprio microrroteiro. A exposição "Microrroteiros da Cidade na Praça das Artes" será aberta na quinta-feira, 16 de outubro, e permanece na Praça das Artes, no centro da cidade de São Paulo, de segunda a sábado das 16h às 21h, com entrada gratuita, até o dia 6 de novembro. No presente caso, microrroteiros são os textos de até 140 caracteres, que descrevem cenas inspiradas no cotidiano das cidades e acontecimentos da vida diária. A proposta é fazer com que as pessoas que os leem visualizem as cenas descritas, como um convite para sair da turbulência da vida cotidiana e imaginar uma história. Esta é a proposta de intervenção urbana e artística de Laura Guimarães, que pretende convidar o público a descobrir que as histórias estão por toda parte, acessíveis, não somente nos livros, que estão presentes na vida de todo mundo. "As histórias acontecem o tempo todo, é só olhar ao redor; convidar as pessoas a buscar um novo olhar sobre o lugar onde vivem, por onde passam, o que encontram no seu dia", comenta Laura Guimarães. A exposição "Microrroteiros da Cidade na Praça das Artes" é uma iniciativa da Fundação Theatro Municipal e do Instituto Brasileiro de Gestão Cultural. A Fundação Theatro Municipal de São Paulo é uma fundação de direito público ligada à Secretaria Municipal de Cultura e mantém contrato de gestão com o Instituto Brasileiro de Gestão Cultural.
SERVIÇO PRAÇA DAS ARTES MICRORROTEIROS DA CIDADE NA PRAÇA DAS ARTES De 16 de outubro a 06 de novembro Horário: de segunda a sábado das 16h às 21h Av. São João, 281- Centro - São Paulo Próximo às estações Anhangabaú e República do Metrô Entrada Franca. Mais informações à imprensa Assessoria de Imprensa da Fundação Theatro Municipal

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Por trás do espetáculo ‘Frida y Diego’


Espetáculo conta a vida da grande artista mexicana
​ e​
 tem visagismo 
assinado pelo make-up designer das estrelas Anderson Bueno


​​
​O expert maquiador das estrelas Anderson Bueno assina o visagismo de ‘Frida y Diego’, peça que estreia dia 11 de outubro, em São Paulo, no Teatro Raul Cortez. O espetáculo, escrito pela premiada autora Maria Adelaide Amaral, fala sobre a vida e obra da artista Frida Kahlo e sua relação com o gênio do muralismo Diego Rivera. Com direção deEduardo Figueiredo, a peça tem como protagonistas os atores veteranos Leona Cavalli eJosé Rubens Chachá.

De acordo com o profissional make-up designer, as referências utilizadas no visagismo são as próprias imagens de fotografias e quadros de autorretrato de Frida e Diego. “A caracterização mais difícil é a do personagem Diego Rivera, pois a imagem dele é muito limpa, sem muitos elementos que o identifiquem. Neste caso, preferi trazer o ar ‘cansado’ do Diego para o Chachá”, diz. 

Já para caracterizar a atriz Leona Cavalli é mais fácil, como explica o maquiador: “pois existem elementos muito fortes na imagem da Frida, o cabelo é sempre impecável e com adereços, além do bigode e sobrancelha. Na estrutura de rosto, as duas são muito diferentes, pois a Frida tem um rosto mais redondo e a atriz tem um rosto mais oval. Mas consegui amenizar essa diferença com a maquiagem”, conta.

Segundo Bueno, para a maquiagem dos personagens foram usados muitos tons terrosos, marrom, cobre e bege, deixando as cores fortes apenas para os adereços e figurinos. “Além de arredondar o rosto da Leona, outro item importante foi dar um tom mais bege e dourado para a pele dela”, finaliza o especialista. 

O top maquiador Anderson Bueno
​ é especialista em maquiagem para musicais, óperas e peças de teatro. Ele​
 já assinou a maquiagem artística de diversos espetáculos de sucesso, tais como: 'Rigoletto', 'A Gaiola das Loucas', 'Alô Dolly!', 'Hairspray', 'Godspell', 'Nany People Salvou Meu Casamento', 'Senhora Macbeth' e 'O Fantasma da Ópera',além da co-direção, visagismo e cenário da comédia 'Louca de Amor - Quase Surtada'.
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