terça-feira, 23 de novembro de 2010

II Encontro de Palhaças de Brasília

 

Na sua segunda edição, o evento amplia e traz atrações internacionais, além de palhaças locais e de sete estados brasileiros

 

Espelho, batom,  maquiagem, sapato grande e nariz vermelho todo palhaço tem, mas e aquele jeito dengoso de arrancar gargalhada? É graça de mulher, que sabe melhor do que ninguém como fazer as pessoas rirem.

 

Nascidas sob o signo do novo circo, as palhaças não estão para brincadeira quando o assunto é conquistar o espaço nesse lugar historicamente demarcado pela atuação masculina. O picadeiro. Agora, elas querem destacar a importância da mulher brasileira na palhaçaria nacional. Em número cada vez maior, as palhaças perfazem o mesmo caminho sócio-político da emancipação feminina. Sem queimar soutiens, mas fazendo muita graça. É o que o II ENCONTRO DE PALHAÇAS DE BRASÍLIA, que acontece de 9 a 19 de dezembro, pretende mostrar.

 

O evento idealizado por Manuela Castelo Branco (a palhaça Matusquella) já se configura como uma importante ferramenta de discussão nacional deste espaço feminino. A primeira edição ocorreu em 2008 e conseguiu um número expressivo de participantes. Agora, o evento ampliou. Dezenas de cômicas do Distrito Federal,  de setes estados do Brasil e duas vindas de fora, vão se reunir num encontro recheado de muita graça, mas também de uma série de discussões. Chegam para fazer rir e pensar. O destaque fica para as palhaças brasileiras Margarida, com cerca de 20 de palhaçaria, e da palhaça Mafalda Mafalda, expoente paulista. Fora a participação da atriz e palhaça francesa Jeannick Dupont, que interpreta a palhaça Hugette Espoir e  a argentina Lila Monti, no papel da palhaça Una.

 

A programação do festival inclui o I Fórum de Mulheres e Palhaças, lançamento de livro sobre o tema, oficinas, espetáculos, cabarés, invasões, salão de artes visuais voltado à palhaçaria feminina e uma feira com produtos feitos por mulheres – a Brechota das Palhaças. Vai ser mesmo uma grande celebração, pois o festival acontece justamente na semana do Dia do Palhaço, comemorado em 10 de dezembro. Detalhe importante: toda a programação será gratuita.

“Há alguns anos Brasília vem se projetando não só como um grande celeiro musical, mas como celeiro de excelentes palhaços e palhaças. A arte clown vem ganhando importância, público e tem gerado visibilidade aos artistas de Brasília. Tanto que hoje a cidade é sede de importantes encontros de teatro, bem como festivais específicos de circo como o Fest Clown, promovido pelo SESC e o Festival Cena Contemporânea. Nestes festivais, palhaços e palhaças levam plateias imensas ao teatro”, afirma Manuela.

A ideia de um festival feito por e  para palhaças ainda é recente no Brasil. “No país há somente duas iniciativas que trabalham com esse recorte de gênero, o festival Esse Monte de Mulher Palhaça (RJ) e o Encontro de Palhaças de Brasília (DF). Por razões estratégicas, ambos festivais trabalham em perfeita sintonia, se revezando anualmente, e de uma forma politicamente organizada”, informa a curadora.

Manuela Castelo Branco explica ainda que no meio teatral-circense, as palhaças se unem às atualizações trazidas tanto pelo circo contemporâneo - ou novo circo, e pelo teatro contemporâneo. “Nesse sentido, a técnica de palhaças é híbrida. E as palhaças acreditam que há ainda toda uma comunidade feminina a ser desenvolvida e explorada pelas palhaças, seja na concepção de novas gags ou de uma dramaturgia própria das mulheres”.

Brasília, nesse contexto, tem uma característica muito peculiar, pois a cidade abriga muitas palhaças. É o caso da palhaça Matusquella (Manuela Castelo Branco) – sempre presente na Feira do livro com a Anja da Leitura sobre suas pernas-de-pau, a palhaça Fronha – que vem desenvolvendo um trabalho bastante diferenciado junto a crianças hospitalizadas, e a palhaça Canela – que mescla palhaçada e teatro de bonecos e é a viúva de um grande palhaço local, que foi o Mestre Zezito.

Cada uma delas em conjunto vão criando formas híbridas e inovadoras de teatro e circo. E vão colaborando com o processo histórico de emancipação feminina, promovendo a visibilidade dessas profissionais e do universo da mulher.

O evento traz a produção destas e de outras palhaças e possibilita que todos assistam aos espetáculos com acesso gratuito ao público. “Queremos reconhecer e valorizar nossas artistas locais”, ressalta Manuela. E acrescenta: “Por meio do encontro poderemos traçar paralelos, promover o aprofundamento de conceitos práticas e ideias que vão contribuir para o desenvolvimento pleno e democrático da arte da palhaçaria em Brasília”.

Programação  - O II ENCONTRO DE PALHAÇAS tem atividades voltadas a artistas, gestores culturais, representantes do poder público e do Terceiro Setor, sobretudo no tocante a políticas públicas para as mulheres e políticas culturais.

Os espetáculos, cabarés e exposição serão abertos ao público em geral. “Muitas pessoas têm a ideia limitada de que espetáculo de palhaços é só para criança ou de que palhaço é sempre um homem, e uma das características que se tem notado no trabalho das palhaças de Brasília é o direcionamento de seus trabalhos em espetáculos solos. Desta forma, a mostra de espetáculos foi batizada de Solos de Palhaças e está voltada para o público adulto e infantil. Depende da montagem”, esclarece a idealizadora do evento. “A ideia é darmos esse direcionamento ao público. Assim, haverá duas sessões, a matinê – para adultos e crianças e a noturna – para o público adulto”. Já as atividades de Cabarés, que serão mistos mais livres e noturnos, os espetáculos estão focados no público adulto. Neles serão apresentados números curtos, já dentro de uma visão estética da arte do clown - mais híbrida com o teatro.

De acordo com a Nossa Produtora, promotora do II ENCONTRO DE PALHAÇAS, a expectativa é de aproximadamente 500 pessoas por sessão nos espetáculos e Cabarés, o que pode chegar a 8 mil pessoas durante os 10 dias. “Considerando a exposição e as oficinas, queremos chegar a marca de 11 mil pessoas durante o encontro”, informa Tatiana Carvalhedo, produtora do evento.

A Nossa Produtora tem voltado seus trabalhos para a realização de projetos culturais que busquem o protagonismo feminino e para projetos de grande relevância sociocultural. É o caso do Encontro de Palhaças, o festival Música EnCena, uma mostra de montagens operísticas que já indo para a terceira edição, o monólogo Da Paz, entre outros.

O II ENCONTRO DE PALHAÇAS conta com patrocínio do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) e da Petrobrás.

 

Conheça as atrações:

 

PALHAÇA MATUSQUELLA

 

Interpretada por Manuela Castelo Branco, idealizadora do Encontro de Palhaças. É também a Caipira, parceira da Caipora, no projeto Cheias de Moda, que leva a cultura da música caipira com moda de viola a várias escolas públicas da cidade.

Concluiu o nível superior na Universidade de Brasília com ocurso de Artes Cênicas (Licenciatura). Fez inúmeros cursos de especialização em diversas áreas complementares ou diretamente ligadas às artes cênicas como: Pirotecnia Para Eventos e Teatros (Fogos In-Door), Técnicas Corporais Impressionistas (Butoh), Dança Contemporânea (Contato Improvisação), Escrever Para a Cena, Técnica de Clown, entre outros, podendo trocar conhecimentos com profissionais de relevância como Maura Baiocchi, Alcione Araújo, Giovanne Aguiar, Elisa Lucinda, o núcleo de clowns LUME/UNICAMP, etc.

            Trabalhou com diversos diretores renomados como: Hugo Rodas (MIRAGENS), Gê Martu (O CORPO HUMANO), Humberto Pedrancini (A RUA É UM RIO BRILHANTE), ENCANTADORES DE RUAS (coord. José Regino), Fernando Villar (TEORIA DO ESPAÇO ACÚSTICO), Bárbara Tavares (PRESÈPIO DE HILARIDADES HUMANAS), entre outros.

Destacam-se em sua produção literárias peças de teatro, como MEU CERRADO, CERRADINHO, escrita especialmente para compor com os projetos de Educação Ambiental do ZÔO BRASÍLIA, o livro coletivo de poesias ESPELHOS DA PALAVRA de escritores latino-americanos, versão bilingue e o livro de poesias concretas M. ulti FôRm (as), apoiado pelo FAC e recentemente publicado.

 

PALHAÇA HUGETTE ESPOIR

 

Depois de trabalhar como artista visual há dez anos, Jeannick Dupont começa a se formar em palhaçadas e artes burlescas em 1996. (Entre seus mestres estão Lory Leshin, Gautré Alain, Pina Blankvoort, Jayat Michel, Paga Cedric, Serge Poncelet, Michel Dallaire ...).

            Em 2002, ela criou a companhia La Cerise dans le Gâteau ( A Cereja do Bolo) em Rennes, cuja pesquisa está focada principalmente na palhaçada e na  improvisação.

            Desde lá, Huguette Espoir têm trabalhado muito no sentido de trocas com outros palhaços e palhaças. Após trabalhar vários anos como um palhaço / cantor no sul de Rennes Hospital, ela se juntou em 2006, o Hôpiclowns du Rire Médecin  em Nantes, que atende crianças hospitalizadas.

 

PALHAÇA POVNIA

 

            Interpretada pela atriz argentina Lila Monti, formada na técnica de Clown com Guillermo Angelelli, Cristina Martí, Gabriel Chamé Buendía, Raquel Sokolowicz, Jesús Jara/Lluna Albert, Mauricio Fabbri, Hilary Chaplain, em palhaçada com Gabriel Chamé Buendía, em Teatro con Javier Daulte, Alejandro Maci, Felisa Yeni, Ciro Zorzoli, em Teatro Físico com Guillermo Angelelli, Jos Houben e Thomas Pratkki, em Improvisação com Marcelo Savignone, em Máscara Balinesa com Arianne Mnouchkine, Deby Low e Carolina Pechenny, em Canto com Tessa Neuman e Sandra Baylac.

Como clown, fez parte do grupo Los Papota Payasos Grup (2003-2007) e de Clowns No Perecederos (dirigido por Cristina Martí, desde 2000).

 

AS MARIAS DA GRAÇA

 

Em 1991 As Marias da Graça criaram um grupo de mulheres palhaças, algo totalmente novo no país. A primeira formação do grupo era muito interessante porque cada palhaça tinha bem definida características femininas específicas (a soldada, a noiva, a dona de casa, a enfermeira, a romântica, etc). Achamos que juntas, poderíamos criar um conjunto diversificado de todas estas personalidades. A diferença de cada palhaça trouxe a riqueza para o grupo.

O nome do grupo As Marias da Graça é uma homenagem a este conjunto de mulheres e a todas as mulheres do mundo. Como há Marias haverá sempre Marias no mundo: do Socorro, da Ajuda, do Céu, Aparecidas, Madalenas, entre muitas outras. Nós decidimos pela Graça que também há em toda Maria.

O grupo optou por uma atuação popular e estar presente em diversos pontos da cidade. Os espetáculos na rua e nas comunidades são sempre gratuitos e nos teatros a preços populares. Acreditam que todos devam ter acesso à cultura.

            São mulheres que trabalham o riso e escolheram a arte da/o palhaça/o para expressar o cotidiano feminino. Interferem assim, na visão tradicional deste universo artístico.

 

CIA. HUMATRIZ TEATRO

 

A companhia desenvolve há doze anos uma prática de investigação que busca a potencialidade do ator na relação com o público.

O princípio dessa prática é a linguagem do clown, seja em treinamento individual ou através de cursos e experimentações com parceiros e alunos. O trabalho da Humatriz tem se construído através da necessidade de trocas e compartilhamento com artistas e pessoas de áreas distintas, como a dança, a ioga, as artes plásticas, a música.

A investigação do clown para a atriz Adelvane Néia teve início em 1989, com Luiz Otávio Burnier e Carlos Simioni - Lume Teatro. Em seguida, na montagem “Mixórdia em Marcha Ré Menor”, dirigida por Ricardo Puccetti. Em 1997, estreou seu espetáculo solo “a-ma-la”, com direção de Naomi Silman - Lume Teatro.

Do ‘confronto’ da expressividade corpórea do clown com a dança, trazida ao grupo pelo bailarino Cid França, e a composição musical de Edu Pedrasse, nasceram os espetáculos “Inédito e Desfavorável” direção de Naomi Silman em 2008 e o infantil “O Soldado e a Florista” direção Andrea Macera em 2004.

A Humatriz Teatro tem sua sede em Barão Geraldo – Campinas/SP, e faz parte do quadro de núcleos da Cooperativa Paulista de Teatro.

 

CIA ANIMÉ

 

A Cia Animé, formada por Enne Marx e Nara Menezes, existe desde 2007, fruto do interesse comum em aprofundar e aperfeiçoar a linguagem cômica e realizar produções teatrais e musicais. Sua primeira produção foi “Aviso Prévio” (Direção de Adelvane Neia), número apresentado no Festival de Comicidade Feminina “Esse Monte de Mulher Palhaça”, no Rio de Janeiro. A Cia. está em processo de construção do seu primeiro espetáculo: “Cabaré Vaudeville”, projeto aprovado pelo Funcultura – lei de incentivo à cultura do Estado de PE e tem estréia prevista para Abril/2011.

         Para o Festival de Palhaças de Brasília, a Cia Animé apresenta o Pocket show “As Levianas”. Percebendo a carência de uma banda essencialmente de palhaças em Recife, e no Brasil, surgiu o interesse de produzir e fomentar um novo cenário onde a mulher vai além de ser "musa inspiradora" para ser agente e reafirmar o seu papel na música. Trata-se de um projeto inédito que traz a força feminina, subvertendo a idéia de que a mulher é o sexo frágil, porém sem negar a existência e essência masculinas em nossas    vidas.

 

CIA. INSTRUMENTO DE VER

 

A Cia. Instrumento de Ver é um núcleo de produção cultural, arte-educação, pesquisa e criação artística. Surgiu em 2002 e, desde então, já foi responsável por diversos eventos, oficinas e espetáculos circenses, atuando de forma ativa no cenário cultural da cidade. De 2005 a 2007 integrou a coordenação do Movimento Rua do Circo que tinha como nó o projeto social Rua do Circo que beneficiava jovens moradores de rua. Atualmente, está investindo na qualificação dos seus produtos culturais e no desenvolvimento dos projetos: Circo-Lá (Circulação de Espetáculo de Acrobacias Aéreas ao Ar Livre), Identidade do Circo Candango (Pesquisa e elaboração de um livro sobre o tema), Renovação do Repertório (Criação de novos números dirigidos por Raquel Karro e La Mínima), Oficinas de Aprimoramento (Oficinas voltadas para artistas de Brasília com o grupo La Mínima) e Noite de Giz (espetáculo de números aéreos). Está em temporada com seu novo espetáculo, Meu Chapéu é o Céu.

 

MAIZENA MAGNÓLIA

 

A palhaça Maizena Magnólia é interpretada pela atriz Clara Rosa, também escritora, mestre em Educação e bacharel em Interpretação Teatral pela Universidade de Brasília. Possui Licenciatura Plena em Educação Artística pela Faculdade de Artes Dulcina de Moraes. Realizou pesquisas nas áreas de: manifestações dramáticas populares e cultura popular brasileira; linguagens teatrais; ensino de teatro; e sobre o riso.

 

MARIANA BAETA

 

Formada em Artes Cênicas pela Universidade de Brasília em 2003, Mariana Baeta trabalha na área de cultura em Brasília há mais de 15 anos como atriz, ritmista e produtora cultural.

Como atriz e produtora cultural participou de diversas montagens teatrais, produziu shows musicais e eventos culturais na cidade de Brasília. Foi gestora do Teatro SESC Paulo Autran, em Taguatinga/ DF, onde produziu festivais, mostras e circulações na área de cultura.

Foi atriz e ritmista da Companhia Teatral Cia da Ilusão, o Hierofante Cia de Teatro e do grupo Calango Alado de percussão popular. Compôs, executou e dirigiu a trilha sonora do espetáculo Um dia de festa, orientado pelos professores da UnB Jesus Vivas e Marcus Mota.

Atualmente participa do grupo As Caixeiras – Cia de Bonecas onde pesquisa o teatro de animação e a técnica do lambe-lambe. Participa também do Núcleo de Pesquisa Teatral Umbigo de Eros, grupo de pesquisa em mitologia pessoal no teatro, orientado pela atriz, diretora e arte-terapeuta Anasha Vanessa. 

 

CIA B DE TEATRO

 

À frente da companhia está Ludmilla Valejo, formada em Artes Cênicas pela Universidade de Brasília. É atriz e co- autora do espetáculo solo Adelaide, a secretária tendo participado também como atriz e criadora da montagem premiada Páginas Amarelas, da Cia B de Teatro, ganhador de prêmios no festival Riocenacontemporânea e prêmio SESC do Teatro Candango. Em 2004 foi atriz na peça Seis personagens a procura de um autor sob a direção de Hugo Rodas, ganhador de 6 prêmios no Festival de Teatro de Blumenau,  além da participação na mostra Fringe do Festival de teatro de Curitiba.

Participou de diversos festivais e mostras de teatro, das quais pode-se destacar:  Festival de Teatro de Santo André em Portugal, Cenacontemporânea, Riocenacontemporânea, Prêmio SESC do Teatro Candango, Festluso em Teresina – PI e Galpão Convida em Belo Horizonte – MG.

 

PALHAÇA MAFALDA MAFALDA

 

Interpretada por Andréa Macera, atriz desde 1986, palhaça desde 1997 e diretora desde 1999. Desenvolveu grande parte de seus estudos junto ao Grupo Lume-Núcleo Interdisciplinar de Pesquisas Teatrais da UNICAMP e com Sue Morrison- mestre clown canadense.

Com o Barracão Teatro e Campinas, desde 1999 mantém uma parceria artística no estudo da máscara e do palhaço, atuando nos espetáculos “A Julieta e o Romeu” e “Encruzilhados”. Nos últimos 10 anos tem voltado a sua pesquisa para elaboração artística a partir do improviso e da relação com o público e em 2005 tornou-se parceira do grupo “As Meninas do Conto”, cujo trabalho resultou no espetáculo infantil “Tudo por um fio”, com direção de Simone Grande e produção do Barracão Teatro, onde desenvolve ainda mais a linguagem da máscara e do teatro popular de rua.

 

PALHAÇA SPIRULINA

 

Interpretada por Silvia Leblon, Silvia Leblon, atriz, palhaça e diretora, com experiência em teatro, televisão, cinema e publicidade, iniciou o estudo do clown no LUME – Núcleo de Pesquisas Teatrais da Unicamp, com Carlos Simioni e Ricardo Puccetti em 1995; estudou com Philippe Gaulier, Ângela de Castro, Sue Morrison, fez aulas com Cristiane Paoli Quito, Thierry Tremouroux, Leo Bassi, Leris Colombaioni e outros. Coordenou desde 1999 o projeto Tem Palhaço no Parque, organizando Saídas de Palhaços e oficinas, no Parque da Água Branca, em São Paulo, para o qual contou com o patrocínio do DFC – Secretaria de Estado da Cultura em 99, 2000 e 2003.

Ajudou a fundar em 2000 o Galpão Raso da Catarina, ao lado de Alessandro Azevedo (o Charles) e Rhena de Faria (a Blanche), com quem desenvolveu a dupla Blanche&Spirulina. Dirigiu A Bruxa Zelda e os 80 Docinhos em 1995, já utilizando a linguagem do clown, em espetáculo infantil baseado no livro de Eva Furnari; e dirigiu Devidas Pílulas – um Show de Palhaços, com os alunos da ECA-USP em 2001. Seu mais recente trabalho como atriz foi no filme de longa metragem Narradores de Javé, com direção de Eliane Caffé. Os trabalhos encenados na linguagem do clown são:

            - Solo Spirulina em Spathodea, direção de Naomi Silman do Lume (cena premiada em 2006 no Feste100 de Mogi das Cruzes);

            - Blanche&Spirulina em Casamento em Branco (em dupla com Rhena de Faria);

            - Para Todas as Quedas (menção honrosa no Festival Curta Teatro de Sorocaba em 2002), e Final do Terceiro Ato, Concepção de Rhena de Faria e direção da dupla.

 

PALHAÇA CANELA

 

Interpretada por Rosineide de Nazaré Ferreira Amorim, artesã, artista circense: mágica, palhaça, teatro de bonecos, ventríloquia, brinquedos populares, artista que sempre se dedica a ensinar o que sabe para todas as idades.

Representa o grupo, Circo Boneco e Riso e já realizou várias oficinas na rede particular e pública, inclusive promovidas pela secretaria de cultura, na qual destaco a de brinquedos populares e fantoches de espuma.

            Destaco também apresentações teatrais de circo aberto com perna-de-pau, brinquedos populares e teatro de bonecos e outros.

            Outras entidades contaram com os nossos serviços entre elas o SESC, SESI, CUT, SINPRO, ZOOLÓGICO, para  apresentações artísticas e oficinas. E continua com suas atividades em Águas lindas e em todo DF e entorno.

 

Fonte: Atelier – Comunicação Personalizada

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