terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Pan Cinema Permanente, em cartaz no MIS

 
 

PAN CINEMA PERMANENTE, DOCUMENTÁRIO SOBRE WALY SALOMÃO, VOLTA AO CARTAZ NO MIS, NA PRÓXIMA SEXTA

 

 

Filme terá duas exibições semanais: uma aos sábado, às 18h, e outra às quarta-feiras, às 20h

 

 

A partir de sexta,  dia 21 de fevereiro, o documentário Pan Cinema Permanente, dirigido por Carlos Nader, terá exibições no MIS - Museu da Imagem e do Som, aos sábados (18h) e quartas-feiras (20h).

 

Pan Cinema Permanente estreou nos cinemas no dia 14 de novembro de 2008, e agora volta com exibições especiais durante quatro semanas.

 

O documentário busca desvendar a intrigante figura de Waly Salomão, um nome importante na literatura e na música brasileira, responsável pelas letras de várias canções do movimento tropicalista. Assinou letras de canções interpretadas por Caetano Veloso, Maria Betânia, Gal Costa e Adriana Calcanhoto. Produziu shows e nos anos 90 dirigiu dois discos da cantora Cássia Eller.

 

Nascido em Jequié, em 1943, filho de um sírio muçulmano e uma sertaneja baiana, Waly formou-se em Direito e migrou para o Rio de Janeiro logo após terminar a universidade.

 

Tornou-se poeta rabiscando os versos de seu primeiro livro em uma sela do Carandiru, onde foi preso no começo dos anos 70.

 

Em 2002 atuou no cinema, na pele do poeta Gregório de Matos, em filme na diretora Ana Carolina e no início de 2003 assumiu um dos secretariados do ministro Gilberto Gil. Morreu no final de 2003, no Rio de Janeiro, aos 59 anos.

 

Como um artista que se manifestava em múltiplas direções, Waly tinha uma incrível facilidade em romper a fronteira entre a realidade e a ficção. Por meio das lentes do documentarista Carlos Nader descobrimos algumas das facetas desse incansável caleidoscópio.

 

 

PAN CINEMA PERMANENTE

Documentário, Brasil, 2007, 83 min

 

Direção e Roteiro: Carlos Nader

Produção: Flavio Botelho

Musica e Edição de Som: Daniel Zimmerman

Produtora: Já Filmes

 

Sinopse:

Documentário sobre o poeta baiano Waly Salomão, para quem a vida era um filme de ficção e a poesia uma ferramenta para desmascarar qualquer pretensão naturalista. Essa convicção influenciou profundamente amigos, como Antonio Cícero, Caetano Veloso, e também o diretor deste documentário, Carlos Nader, que filmou Waly por quase 15 anos. Mas como fazer um documentário sobre alguém que acreditava que tudo é ficção?

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